terça-feira, 13 de dezembro de 2011

CRIANÇA PODE OU NÃO COMER CAMARÃO???


Neste último final de semana recebemos um amigo querido aqui em Floripa, ou seja, a desculpa estava feita para irmos almoçar fora!!!

Conversa vai, conversa vem, pedimos uma porção de camarão e de frango que é sempre o que damos para Aimée...E não foi que ela se RECUSOU a comer o frango e ATACOU o camarão?
Bem, fique super tensa, primeiro porque eu sou alérgica e depois porque eu acho tão...tão sei lá, tão estranho criança comr frutos do mar...

Adianto que ela comeu, adorou e nada aconteceu!!! Porém a minha tensão foi grande...corri para saber se CRIANÇA PODE OU NÃO COMER CAMARÃO???

Depois de MUITO pesquisar, segue a resposta que eu mais encontrei...

Por questão de segurança, é melhor esperar até que a criança complete pelo menos dois anos para experimentar frutos do mar (como camarão, siri, lagosta e peixes) - OU SEJA - AIMÉE AUTORIZADA!!!!, pois é grande o risco de intoxicação alimentar e alergias.
Apesar da restrição, os pais devem saber que os frutos do mar são ricos em vitaminas e fonte principal de proteínas, gorduras e sais minerais. A sugestão dos pediatras é que a criança seja apresentada a esse grupo de alimentos em seu local de moradia, para melhor acesso a serviços de saúde, em caso de necessidade.

Bem, é isso!!! Que a Aimée seja uma legítima Manézinha da Ilha!!!

domingo, 2 de outubro de 2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Leite Materno Previne contra sintomas relacionados a asma!



Leite materno reduz chiado no peito, falta de ar, tosse seca e catarro, diz estudo.

Da Redação - http://veja.abril.com.br

Leite materno: a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida previne contra sintomas relacionados à asma (Thinkstock)

Alimentar o bebê exclusivamente com leite materno durante os seis primeiros meses de vida reduz os riscos de sintomas relacionados à asma, afirma um estudo publicado no European Respiratory Journal. Segundo a pesquisa, não amamentar o bebê ou inserir outros tipos de líquidos e alimentos sólidos na dieta nesse período diminui a proteção das crianças contra tais sintomas.

Os pesquisadores responsáveis pelo estudo, do Centro Médico Erasmus, na Holanda, usaram questionários para coletar dados de mais de 5.000 crianças. A ideia era descobrir se nos primeiros 12 meses de vida elas haviam sido amamentadas, quando a amamentação havia sido interrompida e se algum outro tipo de leite ou sólido havia sido introduzido na dieta dos bebês. Mais questionários foram respondidos quando as crianças completaram um, dois, três e quatro anos, para checar se havia algum sinal de sintomas relacionados à asma.

Os resultados mostraram que crianças que nunca foram amamentadas tinham um risco aumentado de chiado no peito, falta de ar, tosse seca e catarro persistente durante os primeiros quatro anos, quando comparadas àquelas que tinham amamentado por mais de seis meses. As relações mais fortes foram vistas com chiado e catarro persistente, sendo que as crianças eram 1,4 e 1,5 vezes mais suscetíveis a desenvolver esses sintomas se não tivessem sido amamentadas.

Crianças que eram alimentadas com outros tipos de leite ou alimentos sólidos durante os quatro primeiros meses - como uma forma de complementar a amamentação - também tinham mais riscos de chiado, falta de ar, tosse seca e catarro persistente durante os quatro primeiros meses, quando comparadas àquelas que só amamentaram.

Os pesquisadores encontraram ainda evidências de que os primeiros sintomas relacionados à asma ocorrem mais cedo se as crianças não são amamentadas exclusivamente ou por pouco tempo.

sábado, 2 de julho de 2011

ELOGIE DO JEITO CERTO!!


ELOGIE DO JEITO CERTO
Por MARCOS MEIER, mestre em Educação, psicólogo, escritor e palestrante.

Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante[1]. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos.
O grupo A foi elogiado quanto à inteligência. “Uau, como você é inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!” ... e outros elogios à capacidade de cada criança.
O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. “Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu esforço!”, “Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem!” ... e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si.
Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência.
As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa.
A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças “inteligentes” não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas. “Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente”. As “esforçadas” não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado. Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens “médios” obterem a vitória. Os inteligentes confiaram demais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. Os outros sabiam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas.
No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado.
Nossos filhos precisam ouvir frases como: “Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”, “parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo... você é ético”, “filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram... você é solidária”, “isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu videogame foi muito legal, você é um bom amigo”. Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a repeti-los. Isso não é “tática” paterna, é incentivo real.
Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. “Que linda você é amor”, “acho você muito esperto meu filho”, “Como você é charmoso”, “que cabelo lindo”, “seus olhos são tão bonitos”. Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e “charminhos”. Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente.
Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. São frondosos, copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil.
Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Será possível ajudar a criança a ficar menos doente?

Será que é possível ajudar a criança a ficar menos doente? Confira o que dizem os especialistas.


Quantas vezes você não pensou que bom seria blindar o seu filho de todos os vírus e bactérias que existem por aí? OK, ninguém quer ver o filho de cama, mas saiba que ficar doente também faz parte da infância. Por isso, nada de desespero ao primeiro sinal de gripe, resfriado ou infecção de ouvido no seu filho. “Muitas vezes, os pais encaram a doença como uma coisa ruim, e não é. É importante saber que nesse momento a criança está se imunizando contra o agente causador daquela doença”, diz Gerson Matsas, pediatra do Hospital Samaritano (SP). Vale lembrar que, quando o bebê nasce, ele conta apenas com os anticorpos que recebeu de sua mãe durante a gestação, e essa proteção dura só até o sexto mês de vida. Depois, é ele quem vai ‘fabricar’ suas próprias defesas.


Apesar disso, você pode dar uma força, sim, na imunidade do seu filho. O principal é manter hábitos saudáveis, que deixam as defesas das crianças mais fortes, principalmente nesta época do ano, quando os temperaturas começam a baixar e aumenta a circulação de vírus. Confira:


Leite materno – Além de todos nutrientes em sua composição, contém anticorpos (principalmente no colostro, que sai dos seios nos primeiros dias após o parto) que protegem as crianças de infecções de ouvido, alergias, diarreias. Funciona como uma primeira vacina. A recomendação do Ministério da Saúde é a de que o aleitamento exclusivo aconteça até o sexto mês de vida do seu filho.


Alimentação – Evite produtos industrializados. Frutas, verduras e legumes devem estar presentes na dieta do seu filho – são eles que irão contribuir para a necessidade diária de vitaminas, sais minerais e nutrientes, fortalecendo o organismo da criança. Para incentivar o consumo desses alimentos, apresente-os de forma diferente. Cuide também do visual, criando lanches com formatos divertidos.


Vacinação – Item fundamental para proteger as crianças de uma série de doenças graves. Se você tem receio dos efeitos colaterais que podem surgir, saiba que, em geral, não vai passar de uma febre e dor no local na picada. Confira nosso calendário de vacinação


Higiene – Um estudo realizado pela Duke University (EUA) concluiu que limpeza em excesso faz mal à saúde da criança porque inibe a produção de anticorpos, alterando assim a imunidade natural. Sem contar que o uso descontrolado de produtos de limpeza pode provocar alergia no seu filho. O ideal é manter os cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro, antes das refeições, escovar os dentes, manter a casa sempre limpa, além higienizar os utensílios e roupas da criança - mas sem paranoia!


Casa livre de cigarro – É completamente contraindicado que os adultos fumem dentro de casa ou perto das crianças seja onde for. O fumo passivo aumenta a chance de o seu filho adquirir doenças respiratórias graves porque ele fica com o pulmão mais fragilizado. Um exemplo é o vírus sincicial (que circula principalmente entre os meses de abril e maio), que ataca menores de 2 anos.


Rotina – Ela é fundamental para o bem-estar da criança. Por isso, estabeleça horários determinados para alimentação, higiene e sono. Eventos a toda hora que fogem muito da rotina costumam deixar a criança mais irritada. Hábitos mais regrados fazem com que a criança tenha uma vida mais tranquila e saudável.


Sol – Fundamental para a saúde do seu filho, o banho de sol deve fazer parte do dia a dia da vida dele a partir do primeiro mês. Cinco a dez minutos são suficientes para fortalecer o sistema imunológico da criança e, principalmente, ajudar o organismo a ativar a vitamina D – evitando o raquitismo. Lembre-se, no entanto, de que os melhores horários para a exposição ao sol é antes das 10h ou após 16h. Não se esqueça de usar protetor solar (permitido para bebês acima de 6 meses), chapéus, bonés.


Atividade Física – Jogar bola, andar de bicicleta, pular corda. São atividades que aumentam o número de células exterminadoras naturais, fundamentais no combate a infecções virais e células tumorais, segundo pesquisa realizada por Ranjit Chandra, imunologista pediátrico da Universidade Memorial de Newfoundland, no Canadá. A prática regular de exercícios propicia também o desenvolvimento da musculatura e esqueleto da criança. Sem contar que ajudam a controlar o peso da criança e a reduzir o colesterol. Mas é preciso que o seu filho sinta prazer na atividade escolhida, e que seja feita de forma moderada. O bom senso é sempre a melhor medida.


Amor - É um dos principais fatores que a criança precisa para ter a sua imunidade melhor, quanto mais ela for amada e protegida pelos seus pais, mais feliz será e terá menos doenças, e o exemplo de vida dos pais é um fator fundamental nessa relação e na imunidade.


Meio Ambiente - Os ácaros, a poeira, o mofo, são extremamente prejudiciais à saúde. A prevenção do ambiente, principalmente no quarto, é um fator importantíssimo para a saúde da criança.

Outras fontes: Aurora Aguiar e Bruna Caricati - Crescer . Fátima Rodrigues Fernandes, pediatra e alergista do Hospital Infantil Sabará (SP), e Rogério Pecchini, pediatra do Hospital da Santa Casa (SP)


Outras fontes: Aurora Aguiar e Bruna Caricati - Crescer . Fátima Rodrigues Fernandes, pediatra e alergista do Hospital Infantil Sabará (SP), e Rogério Pecchini, pediatra do Hospital da Santa Casa (SP)